Morre Celso Barros, pré-candidato à presidência do Fluminense
Morreu, neste sábado (15), Celso Barros, aos 73 anos, vítima de um infarto. Ele era pré-candidato à presidência do Fluminense na eleição marcada para 29 de novembro e figura histórica no universo tricolor. Médico reconhecido no Rio de Janeiro, era também um torcedor declarado do clube das Laranjeiras e mantinha intensa atuação na vida política do clube.
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Ao longo da carreira, Celso Corrêa de Barros construiu forte presença no meio médico. Pediatra de formação, tornou-se conhecido ao assumir cargos de destaque no setor: foi diretor do Sindicato dos Médicos do Rio de Janeiro, conselheiro do CREMERJ (Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio de Janeiro) e também diretor da Associação Médica Brasileira.
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Antes do seu falecimento, ele reunia assinaturas para oficializar, ainda neste sábado (15), sua candidatura à presidência do Fluminense para o triênio 2026–2028, etapa final antes da confirmação do nome nas urnas.
A relação de Celso Barros com o Fluminense
A história de Celso com o Fluminense ganhou força em 1999, quando assumiu a presidência da Unimed. Sob sua gestão, a empresa se tornou patrocinadora máster do clube, marcando uma das parcerias mais emblemáticas do futebol brasileiro. O período ficou marcado por conquistas relevantes e pela reconstrução do Tricolor após anos difíceis.
Durante a era Unimed, o Fluminense celebrou marcos importantes: o título da Série C de 1999, que marcou o renascimento do clube, a Copa do Brasil de 2007, os Brasileirões de 2010 e 2012 e os campeonatos estaduais de 2002, 2005 e 2012. A presença da marca tornou-se um símbolo do período mais vitorioso do clube no século XXI.
Quando a parceria chegou ao fim, Celso Barros não se afastou do ambiente tricolor. Em 2019, foi eleito vice-presidente geral na chapa encabeçada por Mário Bittencourt, atual presidente. A aliança, contudo, se desfez no meio do mandato, e Celso passou a liderar a oposição, tornando-se uma das vozes mais influentes do movimento interno do Fluminense.
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