Fluminense 1x0 Mirassol: Tricolor conta com sorte para vencer e se manter na briga pela Libertadores

Atualizado: 08/11/2025, 10:30
Fluminense enfrenta o Mirassol esta noite no Maracanã pela 32ª rodada do Campeonato Brasileiro 2025

O futebol, por vezes, não exige brilhantismo. Exige apenas que a bola entre. E na noite desta quinta-feira (6), no Maracanã, o Fluminense que enfrentou o Mirassol pela 32ª rodada pareceu ter entendido isso da forma mais pragmática e sofrida possível.

Melhores momentos: Fluminense 1x0 Mirassol - Brasileirão 2025

Não foi uma noite de gala. Longe disso. Os primeiros 15 minutos foram um retrato fiel da impaciência que tomava conta da arquibancada. O Mirassol, sem se intimidar com o palco, trocava passes, e a torcida tricolor "chiava", como se previsse a dificuldade que viria.

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O time paulista, aliás, quase calou o estádio aos 19 minutos. Num lançamento primoroso de Shaylon, Negueba saiu nas costas da zaga e bateu forte, obrigando Fábio a uma defesa salvadora. O Fluminense era reativo, nervoso, até que o acaso decidiu vestir a camisa tricolor.

Aos 30 minutos, Serna recebeu na esquerda. O colombiano, talvez sem tanta convicção, puxou para o meio e arriscou o chute de fora da área. A bola, que ia numa direção, encontrou o pé de Daniel Borges no meio do caminho e morreu mansa, no canto oposto de Walter. Um gol chorado, desviado, fortuito. Um gol com a cara da vitória magra.

Fluminense poderia ter vitória mais tranquila

Se o torcedor achou que a sorte abriria a porteira, enganou-se. O que se viu foi um festival de chances perdidas que beirou o inacreditável.

O segundo tempo mal começou e Lucho Acosta, após roubada de bola, parou em Walter. O Mirassol respondeu imediatamente: aos 3 minutos, Neto Moura raspou de cabeça um escanteio e a bola tirou tinta da trave de Fábio. O Maracanã prendeu a respiração.

O Fluminense, então, decidiu que o 1 a 0 era pouco, mas seus atacantes pareciam ter feito um pacto com o erro. Aos 4, Everaldo, livre, cabeceou para fora um cruzamento perfeito de Samuel Xavier.

Mas nada, absolutamente nada, se compara ao lance dos 23 minutos. Serna fez o que se espera dele: disparou pela esquerda, deixou Lucas Ramon no chão e cruzou para trás. Renê finalizou de primeira, com a perna "ruim", a direita. A bola encontrou Canobbio na pequena área. O uruguaio, num gesto de pura plástica (ou desespero), tentou um desvio de letra. A bola foi para fora. Um gol que seria antológico se transformou na maior lamentação da noite.

O jogo, que já não era bom, ficou amarrado. As faltas picotaram o ritmo. Martinelli levou amarelo, Lucas Ramon levou amarelo, Keno, que mal entrou, também. O Mirassol tentava na base do abafa; o Fluminense se defendia como podia.

Ainda houve tempo para John Kennedy, aos 37, cabecear sozinho para fora. E, aos 44, receber dentro da área e, em vez de chutar, tentar um corte desnecessário e perder a bola.

O apito final de Daronco, após seis longos minutos de acréscimo, soou menos como comemoração e mais como um profundo alívio. O Fluminense venceu. Não convenceu, não encantou, mas levou os três pontos. E fez isso graças a um chute desviado de Serna, que a sorte decidiu transformar em gol. Às vezes, no Brasileirão, é só isso que importa.

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James Brito
Autor
26 anos, natural de Vitória da Conquista (BA), jornalista em formação pela Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (Uesb). Curioso por natureza, busca no esporte um campo infinito para observar, aprender e comunicar.